Este romance é um exultar poético e arrebatador acerca da maravilha de viver intensamente a paixão em cada minuto da nossa existência, sem decoro ou limitações, quer ao nível dos corpos quer da mente.
Escrito de uma forma simultaneamente terna e vibrante, transporta-nos para uma reflexão profunda sobre o erotismo como razão suprema de aqui andarmos.
Na qualidade violenta e crua da sua escrita, Manuel Andrade questiona-nos ainda sobre qual o caminho de maior comprazimento nesta vida: se o da rotina de afetos do concubinato, ou se antes o da sensualidade libertária.
“Hão-de saber-me pela vida, isso vos garanto, homens e mulheres do meu mundo, a mulheres que nunca tive e aquelas que me estiverem, eventualmente, ainda reservadas, regadas que vão ser por aquele espumante de 10.000 euros, quando as puser a rodar na fogueira, também a elas, comendo-lhes a carne como um príncipe de coisa nenhuma.”